Desde que assumiu o mandato, uma das maiores preocupações do prefeito Flaviano Monteiro tem sido melhorar as condições de funcionamento do matadouro público que há anos vem sendo alvo de denúncias pela falta de estrutura e de higiene.
O matadouro é de responsabilidade da secretaria de Agricultura e de Recursos Hídricos, que tem como secretário Charton Rêgo, que considera o açougue e o matadouro os principais problemas a serem resolvidos pela sua pasta.
Anteontem pela manhã, Charton Rêgo, acompanhado do advogado Igno Araújo, que é procurador do município, realizou reunião com todos os funcionários da secretaria, com a missão de organizar e melhorar as condições de funcionamento do açougue e do matadouro.
O secretário explica que o matadouro tem 20 funcionários efetivos e 09 que eram pagos com a arrecadação de impostos que era feita de maneira informal, sem existir um controle do montante arrecadado, além da falta de controle sobre o abate de animais. A maioria dos funcionários são magarefes, inclusive mulheres.
“Como esses impostos passaram a ser recolhidos de maneira legal, precisamos também legalizar a situação dos funcionários que não são efetivos, mas primeiro vamos ver a demanda, porque temos efetivos que podem fazer o serviço e não podemos exceder o limite prudencial”, pondera o secretário.
Na nova gestão, muita coisa já foi feita para melhorar as condições de trabalho no matadouro, como a compra de roupas adequadas, botas, luvas, óculos, equipamentos de segurança e melhorias nas condições de higiene. Atendendo a reivindicações dos funcionários, a secretária está oferecendo água mineral e lanche nas sextas-feiras, dia de maior número de abates.
“Consertamos a bomba que estava quebrada e adquirimos outra de reserva, que ficará na secretaria para substituição, caso necessite. Estamos à disposição para buscar soluções visando melhorar as condições de trabalho e a higienização do local, porque muita coisa ainda precisa ser feita,” reconhece Charton.
O secretário ouviu reivindicações dos funcionários, que solicitaram transporte até o local de trabalho, uma câmara fria no abatedouro e uma pistola para matar o gado. Ao final, Charton prometeu tomar providências para a humanização do trabalho no matadouro.
Fonte: ASCOM Apodi
Fotos: Jânio Duarte
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